Olá gente!!!
Cá estou eu fazendo o primeiro post no Blog do meu site!!! Óbvio que vou continuar com as dicas mais práticas e atualizações no Instagram (Feed e Stories), mas se vocês quiserem saber mais sobre algumas doenças, aqui é onde vou começar a dar informações mais detalhadas!
Pensei, pensei, pensei… e percebi que a doença que mais atendo no consultório diariamente é, com toda certeza, ACNE! Acne é o nome científico para o que chamamos usualmente de espinhas, cravos, comedões, entre vários outros nomes carinhosos!
É importante que seja salientado, primeiramente, que a Acne não é uma doença restrita à adolescência! Principalmente entre as mulheres, ela está se tornando cada vez mais prevalente na idade adulta (após os 20 anos e, acreditem, até a “casa dos quarenta”)! Outra informação que gosto de dar aos pacientes é de que a Acne é SIM uma DOENÇA e deve ser tratada! Na maioria dos pacientes ela não é simplesmente uma “fase” que “passa rápido”, ela se prolonga até a idade adulta, deixando cicatrizes e manchas na pele (e mexendo muito com a parte emocional do paciente).
A Acne pode ter piora com fatores hormonais (os dias que antecedem a menstruação; algumas reposições hormonais; retirada de anticoncepcionais orais; início de alguns anticoncepcionais; …), alimentares (principalmente os alimentos com alto índice glicêmico), ambientais (umidade, poluição do ar, …) e pode ter predisposição genética para acontecer. Normalmente ela começa a aparecer na pré-puberdade e puberdade e pode continuar a durante toda a fase adulta.
Nas minhas consultas costumo explicar aos paciente que o tratamento para Acne, dependendo do grau que a mesma se encontra, respeita a sequência de uso de medicações como se fossem os degraus de uma “escadinha”. Assim, quanto maior o grau de acne, mais complexo tem que ser o tratamento!
Os graus vão de Grau 1 (maior predominância de cravos) até o Grau 5 (acne fulminante, um tipo gravíssimo da doença). O tratamento da doença deve ter início o mais breve possível, quando há o aparecimento das lesões, para que o paciente não acabe com manchas ou cicatrizes! A principal medida que você pode fazer em casa é não “cutucar” as lesões!!! O médico dermatologista vai saber qual o melhor tratamento no seu caso, dependendo do local predominante das lesões e da gravidade das mesmas. Os tratamentos são compostos por medicações tópicas (géis ou cremes compostos por ácidos, peróxido de benzoíla, antibióticos, etc.), medicações em comprimidos (antibióticos, espironolactona e a famosa isotretinoína) e procedimentos realizados localmente para a diminuição da inflamação! Cabe salientar aqui que o uso da isotretinoína oral (mais conhecida como Roacutan®) tende a ser reservado para casos mais graves ou resistentes aos outros tratamentos.
Consulte seu médico dermatologista para saber mais sobre os tratamentos! Não perca tempo! Tempo pode gerar cicatriz!
Fica a dica! 😉
Dra. Andréa Santos Soares
(Leia mais sobre a doença no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia e continue me seguindo no Instagram!)